O saguão tem esquinas
lotadas de chegadas
Os rostos afoitos não veêm as esquinas
vazam,patinam,vacilam....
são breves as suas idas e sinas
Olhando o saguão de cima
surgem também
encruzilhadas mais lentas
Pessoas, agora,
situam-se,
esperam-se
arrumam-se
cortejam sem pressa
de cima
até os derrapes são mais macios vistos de cima
Os desejos parecem ter calma
bocejam
A saudade até parece ter tempo
E o saguão de sempre
acolhe melhor os de sempre
Olhando o saguão na espera
me sujeito
a aguardar a hora do vento
e a pressa a passar
Quadrados dados
espiados de cima
adiantam-se ...
invadindo meus olhos
E um certo afeto
sem premissa
se concentra no saguão...
quem estou?
- ...
- sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
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