quem estou?

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sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo

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não há nada de errado com o verão, só o outono que parece apressado

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um poema pode

Um poema pode ser teu
melhor amigo
Um poema pode ser seu
 amor perfeito
quando seu amor estiver doendo
 então
Um poema sempre vai estar
 no coração
quando fora parecer esquecimento ou ilusão

No tipo de solidão que o outro provoca
no outro dos outros deles
no ir embora de um olhar amoroso
no não escutar um poema choroso
por estar o(cul)pado demais

Nisso um poema nunca vai te trair

Mesmo que não sejas enganado pelo outro
É possível que tu te enganes com isso
é bem possível
que o outro só exista
enquanto você achar-se inteiro

Não existe nada inteiro
além de tentar ser

Ser mais forte
mais delicado
mais claro que um poema

Não existe nada além dum poema

Você me sobe à cabeça
Vem do estômago 
a saudade num trago

tuas imagens riem 
da minha devoção poética
Pura saudade
solavanco no peito

Dormir é grave
seu tremor me percorre
corpo adentro

Só te amo

em tons fortes
me sobe à cabeça
ao deitar
rútilo sem fim

Só amo sem fim