quem estou?

Minha foto
sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo

Visitas ao atalho

click tracking

não há nada de errado com o verão, só o outono que parece apressado

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cem medidas
para calcular o tempo
a que resiste um amor verdadeiro

Oito existências por eternidade

Como multiplicar o que é eterno por oito?
Quando é o momento de aceitar e convidar a eternidade pra sentar?

Onde mora o aconchego da eternidade? Por que ela não dorme nunca?

Sem medida pro tamanho do cansaço da eternidade insône
A alma esquece
que (é)terna
E o corpo
insiste em deitar com a eternidade

Há um minuto

Eu tenho dislexias apaixonadas
Tenho fomes anoréxicas
Uns frios de suores quentes

Charco
de amor puro
amor espesso

Tenho uns tremores débeis
lembranças tão hoje
tenho pés caminhados
exagerados caminhos
Tenho amor sobrando
crescendo até das axilas

Tenho dislexias de paz
tenho paz
me repito,
eu comigo dou empate

Reconheço um escarlate nos meus diferentes afetos
quando acordo úmida de sonhos-suores

Tenho pés sempre descalços no chão do amor
e o meu corpo responde num rutilar
às dislexias do tentar saber
da paz da paixão...

Desisto,
mudo de tantos mudares
fico quieta diante dos silêncios que barulham em mim
e só amo porque não sei fazer diferente