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sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo

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não há nada de errado com o verão, só o outono que parece apressado

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Poema para quando estou sem AR

Dou-te
Sim
as partes adubadas do meu jardim aberto,
Abro-te também alguns botões pra que vc entre e queira ficar.

E no espaço que escolher semear,encravarei uma placa,
separando vc das outras sementes (para que não hajam mutações botânicas)


Dou-te ventanias perfumadas, de secar os olhos,
e mais alguns raminhos de amor ao acordar
queres?

(se ainda não estiver Primavera, peça pro Outono deixar ser...)

Ou então guarde mudas pra depois de agora
e na hora de ser
escolha bem o lugar e memorize-o muda
para não esquecer os cheiros depois do sono

É necessário acordar com a memória dos cheiros,
mesmo que isso inclua
olhar a muda todos os dias
ao acordar

E que acordar seja a dose diária
de disitribuição de todos os eus
ainda nåo esmiuçados pelos dias todos

Pois sim,
dou-te os dias
(com entrecortes de noites)
dou-te as noites matinais
de céu lilás tremores e júbilo,
sim.


B.R.R

Um comentário:

... disse...
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