As descidas
o vento úmido
a margem das calçadas
o apego das pessoas
e o noturno olhar de quem passa...
O abismo dessa impressão
congelou meu passeio
Sem tua mão quentinha
a passear do lado
tudo parece risco...medo...atentado...
é tão sem alegria e sem AR
As minhas mãos magras
e geladas
de tão pequenas
tremem a cada nova "pessoa-contra-mão"
e a cada calçada vomitada
os restos realçam a feiura do seu não-estar
aperto contra a palma seca
minhas unhas "renda"
Os meus olhos ficam lembrando
do canto dos teus
e agora
as mãos solitárias
gostariam de entrelaçar-se
em suas mãos de unhas "carmin"
até chegar em casa ...
As bacias
"escalda-escamas"
estariam já cochilando ao lado de
Benjamin com notas de baunilha e pimenta
Ali então
nossos cílios de azul-roxo
fariam pausas mais lentas entre olhar e cochilar...
Os travesseiros frios
ocupados pela leveza do sagrado sono de amor
amassariam-se ....esquentariam
Até que finalmente
nossas nadadeiras cansadas de(a)mar
colariam uma noutra ...
seu "cassis" no meu "gabrielle"
E rezariam risonhas
nossas guelras
num som de frio ...
"BRR" num ato de busca pelo "AR"
no calor do sono quente .
Ah como me dói "infinitos inteiros"
estar na companhia da tua ausência...
quem estou?
- ...
- sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo
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Um comentário:
liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo.
e eu indo
pro lerê lerê
levando no peito
um tanto de você
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