quem estou?

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sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo

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não há nada de errado com o verão, só o outono que parece apressado

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

há somente um enfeite nos olhos...o olhar

sábado, 27 de junho de 2009

Frio e segundo poema para quando estou sem A.R

As descidas
o vento úmido
a margem das calçadas
o apego das pessoas
e o noturno olhar de quem passa...

O abismo dessa impressão
congelou meu passeio

Sem tua mão quentinha
a passear do lado
tudo parece risco...medo...atentado...
é tão sem alegria e sem AR

As minhas mãos magras
e geladas
de tão pequenas
tremem a cada nova "pessoa-contra-mão"
e a cada calçada vomitada
os restos realçam a feiura do seu não-estar
aperto contra a palma seca
minhas unhas "renda"

Os meus olhos ficam lembrando
do canto dos teus
e agora
as mãos solitárias
gostariam de entrelaçar-se
em suas mãos de unhas "carmin"
até chegar em casa ...

As bacias
"escalda-escamas"
estariam já cochilando ao lado de
Benjamin com notas de baunilha e pimenta

Ali então
nossos cílios de azul-roxo
fariam pausas mais lentas entre olhar e cochilar...

Os travesseiros frios
ocupados pela leveza do sagrado sono de amor
amassariam-se ....esquentariam

Até que finalmente
nossas nadadeiras cansadas de(a)mar
colariam uma noutra ...
seu "cassis" no meu "gabrielle"

E rezariam risonhas
nossas guelras
num som de frio ...
"BRR" num ato de busca pelo "AR"
no calor do sono quente .

Ah como me dói "infinitos inteiros"
estar na companhia da tua ausência...

Um comentário:

Ana Roxo disse...

liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiindo.
e eu indo
pro lerê lerê
levando no peito
um tanto de você