Aval da carne
dos sapatos enlamaçados
Festa das lantejoulas esquecidas
salvação dos trajes guardados
Carnaval
de ruas aquecidas por vontades
bebidas nos goles à solta
nas bocas os botes
Carnaval
nas poças lotadas
de reflexos
Unhas,pós,recados dados ,rasgados
restos de serpentina
viva a "vida-menina"
Festa de
barulho prensado
inundando a poça de bagunça
Festa sem centro
festim de carne
Cor de carne o cerne do carnaval
cor de aval
de coisa toda
cor total
Fase reincidente
apitos joviais
novidade repetida
É Carnaval
Sim , depois disso vem cinzas
feriados finados
sapatos normais
vestidos nublados
memórias e tal....
quem estou?
- ...
- sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo
domingo, 1 de março de 2009
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4 comentários:
E viva o carnaval!!!!
Adorei Be,
bju querida, Ju.
Moça, você é muito boa nisto sim - gostei mais da poesia do que da prosa. Ela é urbana, mas ñ é seca, tem ritmo, muito ritmo. E nada afetada. Vou seguir seu Blog, parabéns.
Bjs,
Ayrton
Beatriz, que bela surpresa pra um domingo à noite. O jogo que você faz em Fevereiro Oficial me fez sentir o cheiro de grandes lembranças carnavalescas. Nem todas sóbrias, mas todas com a cor do aval.
Não pare de escrever, custe o que custar.
Maurício.
essa fez um sucesso, o povo gosta de caranaval né?
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