Esses quadrados tão dados
parecem verdade em quadro...
congelam a reta,
congelam o verde do quadro
essas verdades ímpares
jogam as esquinas pra cima,
rasgam os postes de colarinhos abotoados....
vão cair com tom mudado(essas verdades viradas)
vão tornar sua tristeza, umidade ventilada...
vai lembrar de menino que gritava com ventilador ligado,
aquela voz motor
olhinhos de amor...
e hoje,
rouquidão de fumo
nada de novo
além de mais amor e dados....
quem estou?
- ...
- sobre os delírios me deito.....a cama desalinhada me enruga... acordo em seguida.... num pulo percebo que delirar é estar sóbria e ser sóbria é estar atenta aos canais pro delirio do amor que tem no mundo
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Jazidas pressas
Já
em pingos
de saudade
molho minha sala
Já
em vaga de garagem espero
um pensamento se vestir....
espero o pingo virar goteira no baldinho.
espero a dose subir
te espero bulir mais um pouco o telhado....
cuidado em chuva
fica escorregadio o telhado
Tem perigo
de quebrar as telhas
e a goteira virar bica
tem perigo de chover nos quadros
tem perigo
de molhar o acaso...
em pingos
de saudade
molho minha sala
Já
em vaga de garagem espero
um pensamento se vestir....
espero o pingo virar goteira no baldinho.
espero a dose subir
te espero bulir mais um pouco o telhado....
cuidado em chuva
fica escorregadio o telhado
Tem perigo
de quebrar as telhas
e a goteira virar bica
tem perigo de chover nos quadros
tem perigo
de molhar o acaso...
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